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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Óooodio de mim mesma!!!


Lembrei de outro causu da Princesa. (pra entender melhor, veja os outros no Marcadores)

Então lá fomos nós  passar a Páscoa na casa de campo dela em Avignon. 
Ela de carro novo, tacou o pé no acelerador sem nem conhecer o carro direito. Um susto atrás do outro. Teve um momento que eu disse: 
- Você não acha que tá com o pé meio pesado?
Ela respondeu na maior cara de pau:
- Não estou nem sentindo. 
No que eu disse:
- Mais um motivo pra maneirar. 
Eu mereço!
Mas não é este o caso. 
Um belo dia, ela foi tomar banho. O quarto dela  ficava no segundo andar da casa.
Eu tava fazendo não sei o que  embaixo e de repente ouvi os gritos dela:
- Socoooooorro! Socoooooorro! Iêeeeeda! Iêeeeeeeeda!
Nem me lembro no que pensei que poderia estar acontecendo. Corri pela casa que era enorme, subi as escadas num pé só e fui seguindo o som dos gritos.
Já fui entrando no quarto dela e sentindo o drama. A água vinha do banheiro quiném uma cascata.
Ela em pânico gritava:
- Faça alguma coisa, por favor!
Quem tá no meio da confusão não tem condição de pensar. A primeira coisa que fiz  foi fechar a torneira e puxar a tampa do ralo. E, logo em seguida, fui jogando no chão as toalhas de banho que estavam no banheiro. Todas...  todas enormes, felpudas e lindas toalhas Hermés.
A coisa foi se acalmando aos poucos,  menos a Princesa,  que continuava esbravejando agora com ela mesma.
E acreditem se quiser; ela gritava de ódio dela mesma. E dizia:
- O pior de tudo é que não tenho ninguém com quem  brigar, colocar a culpa. Eu fui a culpada. Coloquei a banheira pra encher e me esqueci.
E ficou mais espumando ainda quando eu concordei dizendo:
- É verdade. Dessa eu me safei...hehehe.
A raiva dela era não poder ficar brava comigo ou qualquer outro plebeu. Queria arrancar meu coro se pudesse...rs.
Mas estar em panico pela água que escorria ela tinha razão. A casa, uma antiga fazenda maravilhosa  com assoalho de madeira cheio de grandes frestas, deixaria cair lá em baixo a água molhando tapetes persas, sofás  que pertenceram  ao rei de sei lá onde, fora os Picasso e os Monet.
Um drama só.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Vida de Princesa. Acha que tem graça? Tem não. Nenhuma!

Me impressiona como muitas pessoas conseguem ter uma vida tão regrada, tão cheia de horários e dias exatamente iguais durante anos e anos.

Quando trabalhei com a Princesa, em Paris - ( ver causus da princesa ) isso me deixou agoniada nos primeiros tempos. Depois, nem esquentava mais a cabeça. Cheguei a conclusão, que era a vida dela, não a minha. E que nada neste mundo iria fazer mudar uma pessoa de 70 anos.

Só pra você ter idéia, vou dar uma passeadinha em dia por lá.

Às 8 horas em ponto, nem 8 e 2 nem 2 pras 8 eu entrava no quarto dela, sem abrir a boca. Ia direto pra primeira janela, abria as cortinas, a janela, abria a janela de madeira de fora, que faz escurecer o quarto, grudava a porra da janela em um ferrinho senão o vento fechava ela e a Princesa tinha um troço. Ia pra segunda e pra terceira janela e fazia o mesmo. Saia do quarto, ia até o quarto de entrada que tinha uma mesinha e eu já havia colocado a bandeja com um bule cheio de chá, um pote de iogurte natural e uma cápsula de guaraná em pó. ( sim, o nosso) Entrava no quarto de novo e colocava a bandeja ao lado do travesseiro dela, e saia sem nem olhar na cara dela nem olhar pra trás. Jamais, em um ano que lá estive, foi dita uma única palavra nessa parte da  missão. Ah! Na bandeja tinha também o Jornal Figaro.
Saia do quarto e ia fazer o mesmo com todas as outras 11 janelas do apartamento. Chovendo ou fazendo sol.

Bão aí eu ia tomar meu café sossegada e cuidar da minha vida. Neste tempo, escutava a água da banheira e ela tomava seu banho exatamente na mesma temperatura. Tinha uma marca na torneira. Juro, que não tô inventadno nada. Tinha dia de lavar cabelo também. Me esqueci qual. Graças a Deus!
Às 9 horas ela saia do quarto linda e loira, já prontíssima pra ir até prum casamento caso houvesse algum às 10 da matina. Montada no salto e no YSL. Seu costureiro preferido e amigo do peito.

Normalmente ia até a bibliototeca, fazia alguma coisa, me dava a agenda pra eu ver dia dela. Quase nunca almoçava em casa. Muito menos jantar. Era raro.
E caia no mundo.

Se fosse almoçar em casa, o almoço era servido ao meio-dia em ponto. Nem 2 pra meio-dia nem meio-dia e 2. Sempre tomava 1 taça de vinho, e se eu fizesse alguma coisa em maior quantidade, ela reclamava, porque tinha que comer tudo. Não podia deixar. E se engordasse a culpa era minha. Se tivesse muito bom também. Reclamava, mas claro, que na brincadeira. Mas reclamava.
Depois do almoço se sentava na sala principal e eu levava um café pra ela com um quadradinho de uma barra de chocolate especial comprado em uma casa especial. Sempre. Nunca mudou. Se a barra tivesse 10 quadradinhos, dava pra exatos 10 dias. Evidentemente! Nada disso! Ela poderia comer duas barras num dia. Nunca comeu. Levava também um tablete de outro chocolate mais baratim pra cachorra dela.

Só eu mesma, pra ter vivido uma experiência assim!

Tô contando um dia como se ela tivesse almoçado e jantado em casa.

Depois do almoço caia no mundo. O que ela fazia já é outra história.

Assim que ela se levantava da poltrona na sala eu ia lá e fofava a poltrona. Jamais poderia entrar alguém na casa, e ver uma almofada com marca de bunda. Contra a realeza, imagino! Isso a qualquer hora do dia e se sentasse em qualquer almofada da casa. O que me dava ódio era a cachorra dela se esparramar na poltrona. Ocupava umas duas almofadas...rs. E eu tinha que fofar. Queira era fofar a mão na orelha dela. Do tanto que eu gosto de cachorro!

Bão, saracoteava a tarde toda e vamos à hora do jantar. Me esqueci de dizer, que toda segunda-feira de manhã a gente estudava a agenda dela e eu via se ela ia comer em casa algum dia e já fazíamos o cardápio da semana. Tudo absolutamente sem surpresa. Programou na segunda de jantar um peixe na sexta, poderia ter saido pra almoçar e ter comido peixe na sexta, que iria comer de novo à noite, sem reclamar.

Neste tempo eu fazia compras, saia pra qualquer coisa, ou ficava inventando moda.

O jantar era servido às 8:30 em ponto. Nem 8 e trinta e dois, nem 8 e vinte e oito. Antes, ela tomava uma boa dose de uísque só com gelo, e comia 10 azeitonas pretas, 4 rabanetes e 6 castanhas de caju.
Jantava em exatos X minutos, que não me lembro, e, não precisava me chamar pra levar a bandeja. Depois dos X minutos eu podia ir. Jantava vendo o Jornal na TV. Eu entrava e pegava a bandeja, que já tava exatamente todo santo dia no mesmo lugar, com tudo arrumadim, "exclusive" os caroços de azeitona na mesma posição e lugar.

Você não tá acreditando, né? Vou parar de contar então.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Nobreza não perde memória...foi só um lapso


A turma de fiéis leitores sabe que a princesa tava na casa dos 70 aninhos mas, com corpete e belezura de 50, correto? OK.

E que ela quase toda noite saía pra jantar com amigos, reuniões e sei lá mais o quê.

E que nós morávamos num apartamentinho de 11 peças, perto do Arco do Triunfo. Lugar simplesinho.

E também se lembram que ela teve uma educação severíssima, daquelas que não perde a pose nem no trono. Bobagem minha, trono é lugar de pose. Plebeu é uma raça que não entende nada mesmo.

Tô dando esse resumo pro caso fazer sentido. O que vou contar.

Os meus aposentos ( chic demais! ) ficavam no início do apartamento e a janela do meu quarto ficava bem acima da porta de entrada do prédio, no primeiro andar.

Um belo dia, ela saiu toda serelepe eu fiquei na minha, fui dormir e já tava no meu estado de coma normal de quando durmo, quando acordei com pedrinha na janela e ela me chamando alto. (Princesa não grita....rs)

Saí do coma tonta, abri a janela e ela falou quase chorando: "Esqueci o código da porta. Qual é mesmo?" Eu disse, ela abriu e entrou.

Voltei pra cama num pulo e, quando já tô me ajeitando, ela entra no quarto. Isso jaaaamaaaaais aconteceu. Nunca ela entrou no meu quarto. Se precisava de alguma coisa batia na porta.

Foi entrando e falava meio que desesperada: " Isso nunca me aconteceu... que que pode estar havendo? Nunca me aconteceu antes..." e repetia, repetia. Depois de uns minutins, virei pra ela determinada a terminar com a patacada e disse: "Escuta princesa, se nunca aconteceu, aconteceu agora, hoje. Vai dormir. Amanhã escrevo num papelzim o código e doravante prafrentemente andarás com ele na bolsa. Tá bem? "
Ela sentiu que eu tava pondo um fim na prosa e caiu fora.

Pode? Eu tô lá preocupada de ficar guardando tralha na cabeça? Mas ela era de uma rigidez do cão. Não se conformava com este esquecimento. Deve ter ficado com medo. Aquele medo que começa aos 30.

Mas coloquei o papelzim na carteira.

Agora, só faltava me acordar pedindo óculos pra ler o papelzim.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Pobre come se tá com fome, a realeza quando tá na hora !


Quer dizer, tem pobre que nem assim. Precisa ter o que comer.

Estou eu na casa da Princesa ainda. Ela é conselheira de vários museus em Paris. E, consequentemente, viaja muito a trabalho.

Então, um belo dia, ela saiu cedo porque ia fazer não sei o quê na Suíça. Um trabalho rápido e à tarde estaria de volta. Tá bom ! Bye, bye !

Chega ela lá pelas 4 da tarde. Foi tudo bem na viagem, deu tudo certo, conseguiu o que queria, mas....."tô morta de fome." Falou. "Tomei o café da manhã (que tinha guaraná em pó, todo santo dia, do Brasil) e, como o vôo era rápido, não teve lanche, cheguei lá e fui logo pro encontro de trabalho, voltei direto pro aeroporto, não teve lanche de novo..." então, pelo visto, deveria estar azul de fome. E tava mesmo!

Muito gentilmente me ofereci pra fazer o que ela quisesse. Um sanduba, suco, saladinha, ovo, dei um monte de idéia e ela; "não...não...não". Eu não entendia. "Mas a Sra. não tá com fome? Acabou de me dizer que tá pra desmaiar."

Ela: "mas não é hora de comer". Vocês podem imaginar minha cara e a falta de paciência. "Como não é hora? Tá com fome, come!"

Ela: "não é bem assim. Tive uma educação muito rígida. Se meu pai me visse comendo agora (o pai já tinha batido as botas há séculos!!!) era capaz de enfartar!"

Ela tinha acabado de fazer 70 anos. Vocês acham isso possível?

Eu disse pra ela: "numa hora dessas, não ter sido educada desta forma, pra mim foi o máximo, pois, pra mim, pode ser a hora que for, se tô com fome, eu como! Eu e os outros seres "anormais"".

Ela deu um sorrisinho amarelo e olhou pra mim com um olhar que não sei se era de pena, ao se deparar com essa espécie de ET que come quando tem fome, ou se de inveja. Nunca vou saber!

Só sei que não comeu nada. Nadinha!
Só jantou no horário de sempre: 20:30 h em ponto. Nem um minuto a mais nem um minuto a menos.


P.S.: ela foi lavar as mãos no banheiro do restaurante, tirou o anel e lá esqueceu. Voltou pra mesa, e quando se lembrou e voltou pra pegar já não estava mais. Veio o gerente, garçon, proprietário, bispo, vizinho e cozinheiro e nada. Não encontrou mais.

Os bons tempos, mesmo na Suiça, realmente se foram.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Cada um esconde a miséria como pode






Citei, em um comentário que fiz no blog da Lina, " cache misère" e o pessoal gostou da expressão.

Vou contar então quando ouvi, pela primeira vez, a expressão.

Trabalhando com a Princesa - que vocês podem não crer, mas tanto andava no seu carrão de sei lá quantos milhões, como andava numa boa de metrô, de ônibus e a pé, como todo parisiense - eu sempre dava uma assessoria quando ela ia sair, tipo: "pegue por favor a bolsa X"- tinha uma pequenina da Chanel que eu amava e espero herdar um dia... rs - ou "esses brincos ficaram bem? Qual colar ou sapato eu coloco?" Depois de muito arranca rabo, a gente começou a se entender, e ela a confiar em mim, e no meu gosto, apesar de ser o oposto da forma de vestir dela.

Ela já levantava, de segunda à segunda, arrastando um Saint-Laurent (seu preferido) ou Chanel, ou Gaultier, que ela também ama. E tinha muita coisa !

Procês terem uma idéia, ela emprestava pro "Mr. Yves", quando ele fazia exposições, as peças que ela comprava desde 1900 e antigamente.
Bom, eu espicho muito o caso ! Voltando ...

Estava ela se emperequetando pra ir à Ópera Bastille, me lembro muito bem !
Colocou um terno chiquérrimo do Saint-Laurent, vermelho, lindo ! Sapatos sei lá o quê, uma carteira lindíssima, jóias tiradas do cofre; aquelas pra grandes ocasiões. Nada de piruice. Elegantérrima !

Ia de metrô, porque como toda pessoa civilizada e que tem a sorte de ter em sua cidade um meio de transporte que funciona, era a forma mais sensata de descer o Champs-Elisées pra ir pra Bastille às 6 da tarde. Na volta, táxi ou alguém a traria.

Já saindo, ela me pede: "Iêda, pega por favor um "cache misère" pra mim. Pode escolher a cor que achar melhor." Eu: "que vem a ser isso?" Ela: "uma pachimina, pega das grandes."

Era uma visão do paraíso. Duas prateleiras de pachiminas de cachemire grandes e menores, faziam um degradê que era de babar.

Fui até o closet (claro que não era um armário, era um quarto) e peguei uma pachemina de cachemire enorme, do Saint-Laurent é claro, ela se enrolou nela, no que cobriu dos ombros aos pés aquela chiqueza toda e zarpou pra Estação George V linda e radiante.

Só pra terminar roendo o resto de unha que sobrou, a cachorra dela, uma vira-latas canseira, dormia em um sofá tipo namoradeira, enorme, no quarto dela, e o sofá também era coberto com uma manta enorme de cachemire. Do Seu Ives, bien sûr.

Cachorra de sorte!!!

"cache misère" = esconde miséria

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Como fiquei sabendo da vida e obra dos irmãos Giacometti




































Uma das coisas que mais gosto quando estou fora do Brasil, morando, não passeando, é que leio muito. Não há livro que chegue. Já li até coleção de livro espírita. Nada contra, mas nada a ver comigo. Mas não tinha mais o que ler.

Aqui em casa fica mais difícil. Leio também, mas muito menos. Tem telefone, tv, amigos chegando e mais um monte de interrupções. Cada lugar tem sua vantagem.

Na casa da Princesa nadei de braçada. Ela tinha uma biblioteca de lamber os beiços. O difícil era tirar e recolocar um livro na estante, de tão apertados que estavam. E ela me deu liberdade de pegar o que quisesse.

Na sala de estar, a Princesa tinha uma mesa de centro muito linda, em ferro, e nos quatro pés uma carinha de cachorro. Era um cópia ( não sei se fala assim) da carinha de um cachorro que ela teve. E ela me disse que quem tinha feito a mesa tinha sido o Diego Giacometti. Nunca tinha ouvido falar. Então ela me deu um livro, autografado pelo autor, e era a biografia de Alberto Giacometti, irmão dele.

A Princesa me disse, também, que o próprio Diego trouxe e instalou a mesa na casa dela. E eu lá, sentada na mesma cadeira que ele se sentou. Muito da chic, eu!

Curiosidade de saber quanto teria custado a mesa! Mas nem morta perguntaria...

E ainda trouxe, não perguntei se foi de presente ou não, um sapo também lindo. Amo sapos, tenho dezenas deles em casa. O bicho vivo é um horror, mas os meus, em madeira, louça, tecido, vidro, borracha, são lindos. Vontade de ter aquele sapo do Diego!
Li o livro em pouco tempo, reli, e me apaixonei completamente pelo escultor Alberto e seu irmão Diego.
Dois suíços danados. Vale a pena conhecer a vida e a obra !

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

E eu tenho lá postura pra trabalhar pra uma Princesa?

Eu sou a da direita, sentadinha no chão, costurando. Tá rindo de quê?
Mas trabalhei! Vocês podem imaginar uma relação mais nada a ver? Nem eu.

Quem me apresentou à Princesa foi um amigo. Eu estava trabalhando fora de Paris numa espécie de condomínio, em Juvisy-sur-Orge, onde só tinha calçamento, quando não era somente terra e pedra. Bem como gostam os franceses. Naturel.

Cheguei na casa da Princesa depois de um dia de trabalho e, quando me apresentei, ela me olhou de cima abaixo e continuou olhando o tempo todo, olhos estatelados, como que pensando... "nunca na minha vida vi coisa parecida...acho que não vai ter jeito de ajeitar essa daí."
Eu trajava (ótimo, né) calça de listras coloridas do Nepal, botina Caterpillar, camisa xadrez enorme, jaqueta jeans, bem mais curta, por cima, mochila nas costas. Tá bom, né? Pra uma princesa, foi um pouco muito. Minha botina nos tapetes fôfos e meu traseiro nos sofás mais fôfos ainda.
Sangue de Jesus tem poder!

Mas não é que ela topou? E eu também! Duas loucas!

Saí de 91260 (CEP-interior) e fui direto pra um apartamento de 11 peças no 75008 (CEP-Paris). Para aqueles que não sabem, plena Av. des Champs-Élysées. Combina comigo? Claro que não! Deu certo? Não deu certo mesmo! No princípio, a gente só faltava sair no tapa. Muita diferença. Ela muito nobre e eu povo demais.

Mas, no dia que fui embora, muito tempo depois, o chororô foi grande das duas partes. Ela parecia uma pomba-gira, rodando ao meu redor. Não se conformava.

Desta minha aventura, tenho muito que contar. Continuo outra hora. Se meus amigos se lembram de casos com a Princesa, podem me clarear as idéias.
Porque foram muitos.

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